O chiqueirinho é perigoso e não se trata mais de uma anedota comparativa. A crítica humorada e desdenhosa perdeu a graça e o seu efeito.
Sucupira fez escola e inspirou mentes e corações. A aristotélica de Odorico transcendeu o cercado do Bem Amado e fincou varões e cajazeiras em Brasília, e nas redes sociais. Esse fenômeno não é recente, mas as características no momento impõem peculiaridades danosas à sociedade.
Sim, o cercadinho do Presidente, ou o chiqueirinho como preferir a semântica reúne o que outrora classificaríamos de as Cajazeiras, os puxas sacos no português coloquial.
Cajazeiras e Cajazeiros são aqueles indivíduos anestesiados pela beleza física e intelecta do pretenso Salvador. Esse gênero de cabo eleitoral não questiona, não reflete, não pensa, enfim não tem autonomia sequer das escorregadas provocadas pela flatulência hermética bolsonarista. Razão pela qual essa reunião de Cajazeiras e Cajazeiros é tão perigoso.
Por isso, muita canja de galinha com pó de guaraná. Lembro-me da máxima javanesa, o amanhã a Deus pertence, e nos pertence também.