De acordo com Jad Tarifi, fundador da primeira equipe de IA degenerativa do Google, cursos e os saberes como Direito, Medicina e até mesmo o Doutorado estão com a sentença de morte decretada. Será?
Em entrevista concedida ao Bussines Insider veículo especializado em negócios e republicado no UOL, Tarifi sentenciou o fim dos cursos que demandam muito tempo para se qualificar. Para ele será um desperdício de tempo estudar esses cursos.
Ele diz ainda que o curso de medicina está desatualizado, conclusão que segundo ele tem a ver com os problemas de saúde mental da contemporaneidade. Ponho-me imaginar o moribundo na mesa de cirurgia ou um desafortunado sob o pulso da lei penal, em que ambos estarão sob a assistência de operadores que se educaram sob a supremacia dos saberes da inteligência artificial, alimentados e adestrados por programas e programadores com bagagens culturais ad-infinitum.
Redundâncias à parte, princípios e pressupostos inerentes aos indivíduos na coletividade serão valores sucateados, o bruxo diz o seguinte: […] as pessoas que desejam prosperar na era da IA devem desenvolver habilidades sociais e empatia. Isso porque, embora as ciências exatas possam ser aprendidas, a expertise no uso da IA envolve “sintonia emocional” e “bom senso, afirma Tarifi. Essa sentença parece mais uma atitude de ajuda emocional do que uma análise acadêmica.
Guardada a devida proporção e ignoradas as medidas de arrogância e pretensão sintética dos outsiders da internet, penso como vai ficar a minha aposentadoria no cair da noite. Afinal de contas habilidades sociais e empatia não serão mais oferecidas em prateleiras de farmácias e supermercados. Você terá que pescá-las, a IA lhe proporcionará a vara, sem a dubiedade naturalizada é claro.