Para não esquecer, afinal alega-se que nós brasileiros, temos memória curta. Não acredito, de todo modo vale a pena lembrar de novo.
“E daí, eu não sou coveiro” J.M. Bolsonaro. Pois é, e eu! Não sou carcereiro.
O jornalista Reinaldo Azevedo do programa “O é da Coisa” da Band News FM conceituou e caracterizou muito bem esse momento do o ex-presidente Bolsonaro, seu clã e suas ovelhas fanáticas nas ruas e nas redes.
Disse Reinaldo: “Bolsonaro não será vítima de sua concepção de mundo. Ele será protegido pela minha concepção de mundo”
A concepção de mundo defendida e exaltada por Bolsonaro é a ditatura, e seus personagens como o facínora torturador Brilhante Ustra, exaltado por ele no processo de impeachment da Presidenta Dilma Roussef. Bolsonaro será protegido por valores existentes somente em regimens democráticos. Todas as garantias e princípios que ele atacou e vilipendiou até pouco tempo atrás, como os direitos humanos são os que os protegerá e lhe garantirá a dignidade.
O jornalista Leonardo Sakamoto do UOL pontuou sobre o fato de o Estado e o sistema judicial ter passado a mão da cabeça do ex-presidente por muito tempo. Trata-se de um sujeito que sempre se privilegiou da distância coercitiva do Estado. Foram e são muitos crimes cometidos, e que começou ainda no exército quando da organização de um atentado à bomba no complexo do Guandu no Rio de Janeiro. De lá até dias atrás foram abusos e desrespeito à ordem legal de maneira confessional. Todos os crimes que cometeu foram enunciados por ele.
O livro O Cadete e o Capitão do Jornalista Luis Maklouf Carvalho explicitam a características pontuadas por superiores ainda no período militar de Bolsonaro. O professor Antonio Marcos Villa citou exaustivamente em diversos programas de tv rádio e na internet, trechos da obra, ainda na ocasião que o ex-capitão presidia o Brasil. Dentre as citações do livro estão os laudos periciais que apontam:
Bolsonaro era dado as mentiras, pouco afeito a leitura e ao trabalho, e que possuia um desejo compulsivo por dinheiro, a ponto de aventurar-se em Serra Pelada a procura de ouro.
A História que se sucede após a sua expulsão do exército causado por organizar atentados não muda. Uma trajetória de cometimentos de abusos e crimes, como os de sonegação fiscal,racismo, violência contra a mulher, cumplicidade com a milicia, prevaricação e responsabilidade na falta de ação no combate à Covid, e tantos outros. Esse patrimônio de abusos culmina com a mal fadada tentativa de golpe em 2023, e que finalmente o leva para um passeio de 27 anos de prisão na superintendência da PF. Poderia ser pior, a papudinha por exemplo. Enfim, o Estado cansou de alisar suas madeixas e lhe impôs, finalmente, uma punição, não a sua estatura, mas aquela que a lei brasileira civilizadamente compreendeu.
O Bozo está finalmente na tranca, e eu que não sou carcereiro torço por sua saúde para que ela cumpra a pena que lhe é devida. ” Tudo dentro das quatro linhas” rsrs. Oxalá.
Trechos do livro






