Com Doné Eleonora de Oya.
“- Muito prazer, Mãe Eleonora” foi o que ela me disse, ao ser apresentada a mim pelo Rapper Aliado G do Grupo Faces da Morte em uma noite em seu bar Flor do Dendê na região Central de Hortolândia.
A princípio, à primeira vista o encontro entre nós fora rodeado de muita desconfiança. Mãe Eleonora sempre fora uma mulher muito precavida, como uma capoeira ávida para um bote e um resposta certeira e cruzada em quem lhe atravessasse o seu samba. O papo era reto.
Pois bem, conheci Doné Eleonora por causa de política. Em companhia de Aliado G fomos até o seu Ilê no Jardim Adelaide. Batemos no portão e quem nos atendeu foi seu Paulo, seu marido que nos dissera que Eleonora estava lá no bar.
Mãe Eleonora sempre fora uma mulher muito precavida, como uma capoeira ávida para um bote, com uma resposta certeira e cruzada em quem lhe atravessasse o seu samba. O papo era reto.
Fomos em direção ao bar, para, numa tentativa política convencê-la de se somar na construção de um partido político. Mas a finalidade era obter o apoio dela para a eleiçãos que se avizinhava. A moral da conversa foi que o apoio dela, a qualquer projeto político se condicionaria a uma série de questões que não cabe dissecar nessa crônica que é minha, e é de memória sobre a mãe de Santo.
Moral da história da crônica, o ano era de 2009, sai daquela conversa com o compromisso de visitá-la para conversar indefinidamente. Dessa conversa se desenrolou a amizade, o respeito e minha admiração por essa sacerdotisa de Oya.
Depois disso se desenvolve outras amizades, como a de seu Paulo, seu marido que adora futebol e a Ponte Preta. Se desenrola também a amizade com Rodrigo, seu filho e Suzana sua nora, mas essas amizades são outras histórias. Enfim, para encerrar essa crônica, os meus cumprimentos a todos todas e todxs que de alguma forma assim como eu se viu no caminho de Doné.
Devo dizer que o prazer foi é todo meu. Asé
Ótimo site!
Parabens!!!
Desejo-lhes sucesso.