A Lei 11.340, Maria da Penha é um avanço para sociedade brasileira. Sancionada em 7 de agosto de 2006 estabeleceu diretrizes e práticas jurídicas de proteção as mulheres, que historicamente sofrem todo tipo de violência.
Embora um avanço nos marcos da democracia brasileira, a coibição da norma diante da violência não cessou. O país possui estatísticas lamentáveis. De acordo com dados do anuário da segurança no Brasil, são quatro feminicídios e dez tentativas que ocorrem diariamente. Em 80% dos casos o assassino e o agressor são companheiros e ex-parceiros das vítimas.
Dois casos se tornaram públicos via rede social. Um dentro do elevador que o namorado marombado deu mais de 50 socos no rosto da namorada. O fortão está preso. O outro caso aconteceu dentro da casa, o parceiro agride violentamente por 30 minutos a mulher que havia dito sobre o desejo de separação. O agressor desse caso também foi preso. Ambos os casos foram filmados por câmeras de segurança e publicado nas redes sociais. Outro dado é que mesmo diante medidas protetivas, mulheres continuam sendo agredidas e mortas.
Câmeras de segurança e as redes sociais, embora não impedem as agressões e o feminicídio, ajuda na identificação e prisão dos criminosos. Avançar em políticas públicas de proteção e educação é um dos pontos determinantes para o aperfeiçoamento da Lei cujos efeitos demandaram tempo.